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Mirlene Picin

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Mirlene Picin é top 5 no Sulamericano de Biathlon

Em 5 dias de competições e 4 provas disputadas, Mirlene conquistou duas quintas colocações e duas quartas colocações!

A atleta Cortag, Mirlene Picin esteve entre as cinco primeiras colocadas em todas as provas que competiu no Sul-americano de Biathlon de Inverno 2022. Ela disputou quatro modalidades ao longo de cinco dias e manteve a regularidade em um campeonato muito difícil. Nas provas de Largada em Massa de 12,5 km e 10 km sem tiro ela foi a quarta colocada. No Sprint de 7,5 km e perseguição de 10 km alcançou a quinta posição.
Mirlene foi a única mulher brasileira no presente no desafio continental sediado na região da Cordilheira dos Andes, no Chile. Com 32 medalhas sul-americanas conquistadas ao longo de 15 anos de carreira, Mika continua detentora do recorde de atleta com maior número de medalhas nesse tipo de competição em todos os esportes olímpicos.
Mesmo sem ter conseguido subir ao pódio desta vez, as colocações podem ser consideradas bons resultados devido ao alto nível das competidoras. Outro fator que influenciou no desempenho foi o fato de não poder competir com a própria arma por questões burocráticas da organização.

Competição: Campeonato Sulamericano de Biathlon de Inverno 2022
Local: Escola Militar de Montanha – Portillo – Chile – Cordilheira dos Andes 2980 metros de Altitude

Modalidade: Biathlon de Inverno – Disciplina Olímpica que une o ski cross country e o tiro com a carabina calibre .22
Data: realizado de 5 a 10 de agosto de 2022

Resultados:
Sprint de 7.5km com duas paradas de tiro – 5* colocada
Perseguição de 10km com quatro paradas de tiro – 5* colocada
Largada em Massa de 12.5km com quatro paradas de tiro – 4* colocada
10km de XCO sem o tiro – 4* colocada

As provas foram dominadas pelos atletas da Argentina.
Presentes as equipes do Chile, Argentina, Espanha e Korea do Sul.

O Brasil foi representado por Mirlene Picin, a única civil da competição e por Fabrizio Bourguignon, Tenente Coronel do Exército Brasileiro.

A estréia da mogimiriana na modalidade e em campeonatos sul-americanos, aconteceu em Portillo no ano de 2008. De lá pra cá, a atleta colecionou 32 medalhas, se tornando a maior medalhista brasileira em esporte olimpicos (seja de inverno ou verão) em competições sulamericanas. 

O recorde anterior pertencia a nadadora Piedade Coutinho.
Mirlene atingiu a marca de 32 medalhas no ano de 2019.
2020 e 2022 foram anos onde a competição não aconteceu por conta da pandemia Covid-19.

“Durante todos estes anos de campeonato sulamericano, conquistei muitas medalhas, experiências e aprendizados. Treinei para entregar a melhor performance possível. Mas não foi o que aconteceu. Não é a primeira vez na minha vida ou carreira esportiva que me preparo para algo, e no final, não tenho um bom resultado, e me cobro de maneira extrema. Isso fiz várias e várias vezes. Mas, essa é uma das primeiras vezes que não me sinto extremamente frustrada, apenas um pouco decepcionada. Claro que eu queria uma medalha, mas ser top 5 em uma competição desse nível segue sendo um ótimo resultado pra mim. Competi com meninas que estavam esquiando na altitude, no Chile e Argentina, desde a última semana de maio, por conta do ótimo inverno e com neve em abundância neste ano de 2022, portanto, estar disputando de igual para igual entre elas, com apenas 5 dias de treinos específicos na montanha, é um fator a se levar em consideração”. Arma retida e ajuda do exército do Chile. Na chegada ao Chile, a arma da atleta ficou retida na Aduana do aeroporto. Motivo: Uma simples falha de comunicação entre federação chilena de biathlon e exército chileno, fizeram com que o documento de entrada da arma no país não fosse enviado a aduana. Com isso, arma e munição ficaram retidos e somente foram liberados na retorno da atleta ao Brasil. Para tentar amenizar o erro, o exercito do chile disponibilizou uma carabina a Mirlene. ” A documentação da arma que é da minha responsabilidade, realizei toda, com muita antecedência. Mas há uma parte dos papéis que é de responsabilidade do Chile, faz parte do trâmite deles, e foi esse documento que me faltou. Pude competir com o meu stock de madeira, mas a arma em si, que é o canhão e todos os mecanismos de mira, carregamento e disparo, foram diferentes, fornecidos pelo exército. Por sorte pude ao menos competir, mesmo com uma arma de configuração diferente e pesando 950kg a mais do que a minha”.

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Creditos das Imagens: Arquivo Pessoal