Uma década
de Podium Verde
2025 marca 10 anos do projeto de Reflorestamento Podium Verde.
Ação reverte as medalhas conquistadas pela atleta Mirlene Picin em mudas de árvores destinadas ao reflorestamento, tanto nativo quanto urbano.
Idealizadora
Modelo Internacional
A dinâmica de troca de medalhas por árvores chama a atenção da comunidade esportiva, educacional e das áreas ligadas à sustentabilidade. O projeto foi reconhecido pela IBU (International Biathlon Union) como um modelo de trabalho para a causa da sustentabilidade e por tal motivo a atleta se tornou embaixadora da entidade que comanda o Biathlon no mundo. (Biathlon, disciplina olímpica de inverno)
Ocupando espaço na mídia, já foi tema de muitas matérias e reportagens nos meios de comunicação impressos, digitais e televisivos, tanto nacionais quanto internacionais. O projeto está presente até nas páginas dos gibis de Mauricio de Sousa. Além do plantio, o projeto realiza as mais diversas ações, principalmente ligadas a educação ambiental e crianças, jovens e adultos, chamando a atenção para a causa do meio ambiente e de uma vida mais sustentável.
A ideia do projeto é uma criação da atleta Mirlene Picin que uniu a necessidade e a motivação em carregar uma causa como a do meio ambiente: Ela buscava patrocinadores e para isso precisava de uma boa ideia para se destacar no mercado "insólito" do patrocínio esportivo no país. Ao mesmo tempo, correr e esquiar pelas montanhas traziam a ela a sensação de que algo necessitava ser feito em prol do meio ambiente, e que o poder de voz que havia conquistado como pessoa pública, poderiam ser uma ótima ferramenta.
Como publicitária, criar era algo natural, e logo veio a mente a ideia de reverter as medalhas que conquistava em mudas de árvores destinadas ao reflorestamento. Notou que a ideia, naquele momento, não havia sido aplicada por ninguém. Com uma dinâmica simples e envolvente, onde a motivação para subir ao podium se tornava ainda maior, por conta do desafio de somar mudas, o projeto foi apresentado a uma empresa de fertilizantes de sua cidade natal, Mogi Mirim. O departamento de marketing aprovou a ideia de primeira, a empresa passou a patrocinar a carreira da atleta e o plantio das mudas, e assim nascia o Podium Verde.
Ao longo daquele ano de 2015 foram conquistados 18 podiuns que geraram 380 mudas de árvores. A soma foi realizada através da contagem de medalhas de ouro, prata e bronze. Cada uma delas tinha um valor pré estabelecido de mudas. O plantio aconteceu parte em Benedito Novo SC, onde a empresa mantinha uma reserva florestal e outra parte em Mogi Mirim.
Trajetória do Podium Verde
A ideia do projeto é uma criação da atleta Mirlene Picin que uniu a necessidade e a motivação em carregar uma causa como a do meio ambiente: Ela buscava patrocinadores e para isso precisava de uma boa ideia para se destacar no mercado "insólito" do patrocínio esportivo no país. Ao mesmo tempo, correr e esquiar pelas montanhas traziam a ela a sensação de que algo necessitava ser feito em prol do meio ambiente, e que o poder de voz que havia conquistado como pessoa pública, poderiam ser uma ótima ferramenta. Como publicitária, criar era algo natural, e logo veio a mente a ideia de reverter as medalhas que conquistava em mudas de árvores destinadas ao reflorestamento. Notou que a ideia, naquele momento, não havia sido aplicada por ninguém. Com uma dinâmica simples e envolvente, onde a motivação para subir ao podium se tornava ainda maior, por conta do desafio de somar mudas, o projeto foi apresentado a uma empresa de fertilizantes de sua cidade natal, Mogi Mirim. O departamento de marketing aprovou a ideia de primeira, a empresa passou a patrocinar a carreira da atleta e o plantio das mudas, e assim nascia o Podium Verde. Ao longo daquele ano de 2015 foram conquistados 18 podiuns que geraram 380 mudas de árvores. A soma foi realizada através da contagem de medalhas de ouro, prata e bronze. Cada uma delas tinha um valor pré estabelecido de mudas. O plantio aconteceu parte em Benedito Novo SC, onde a empresa mantinha uma reserva florestal e outra parte em Mogi Mirim.
No ano de 2016, segundo ano do projeto, foram contabilizadas e plantadas 270 mudas. As mudas foram referentes aos podiuns conquistados pela atleta em provas de corrida de rua e montanha, ski cross country e biathlon (ambos esportes olimpicos de inverno) e rollerski (versão de verão do ski cross country) em territorio nacional e no exterior. Novidades foram agregadas logo no segundo ano, como a distribuição gratuita de 4 mil sementes de Palmito Jussara em eventos de corrida onde a atleta esteve presente. O projeto também começou a chamar a atençnao da mídia com várias matérias em jornais, revistas e tv.
Veja mais em:
https://gooutside.com.br/plantando-o-que-colhe/
https://www.pensamentoverde.com.br/atitude/conheca-historia-da-atleta-que-planta-arvores-medida-que-ganha-medalhas/
320 mudas. Este foi o número do ano de 2017. Novamente, ao longo do calendário competitivo, Mirlene subiu ao podium em 16 oportunidades, e a somatória das medalhas de ouro, prata e bronze, contabilizaram as plantas que foram o solo no final do ano. O ano também registrou um outro projeto: O Kera. Algumas medalhas conquistadas foram revertidas em cirurgias oftalmológicas para pacientes portadores de ceratocone. O Projeto custeava 50% do procedimento e 5 pacientes foram beneficiados na cidade de Mogi Mirim.
Em seu quarto ano de existência, o projeto registrou os seguintes números: - 255 mudas contabilizadas ao longo do ano - 30 mil sementes de Palmito Jussara distribuidas gratuitamente. O ano também marca uma evolução na carreira da atleta. 80% das mudas conquistadas foram provenientes de medalhas em competições internacionais, Chile, Argentina e Espanha, sendo o último país da lista o local que a atleta residiu por 8 meses para conhecer de perto, e competir, claro, na corrida de montanha. Espanha é a Meca internacional de corrida em trilha.
